segunda-feira, 9 de junho de 2014

PARCERIAS PARA A REALIZAÇÃO DO 4º EMFLOR


LINKS PARA  ACESSO Á PÁGINA DOS PARCEIROS DO EVENTO:



LOGOMARCA EM COMEMORAÇÃO AOS 10 ANOS DO GEPOS - GRUPO DE ESTUDO, PESQUISA E OBSERVATÓRIO SOCIAL: GÊNERO, POLÍTICA E PODER


Em 2003, um grupo de pesquisadoras e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), liderado pela Profa. Dra. Iraíldes Caldas Torres, criou o Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório Social: Gênero, Política e Poder (Gepos), que tem como principal objetivo incentivar a produção científica sobre as relações de gênero e etnicidade na Amazônia. “O Gepos pretende consolidar uma cultura regional de produção de saberes sobre a temática de gênero na Amazônia, buscando contribuir para a socialização de conhecimentos nessa área”, avalia Iraíldes Caldas Torres.
Ao longo desses 11 anos, o Gepos vem consolidando uma consistente produção de conhecimento, divulgada em livros, coletâneas e periódicos científicos, sob as temáticas gênero, trabalho e práticas sociais. Essa produção acadêmica tem como referência a Amazônia e sua sociodiversidade, com destaque para os modos de vida e cultura das mulheres da floresta, entre elas as benzedeiras, agricultoras, quilombolas, extrativistas e indígenas.
Vinculado às atividades dos programas de pós-graduação Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) e Serviço Social e Sustentabilidade (PPGSS), ambos da Ufam, o Gepos surgiu em 2003, a partir da demanda de alunos e professores que trabalhavam isoladamente com a questão de gênero, política e poder, contando atualmente com mais de 30 associados. Nesses 11 anos de atuação, uma das principais realizações do Gepos é o evento denominado Encontro de Estudo sobre Mulheres da Floresta (Emflor), resultado das reflexões de seus associados e da necessidade de se ter um evento científico específico sobre a realidade das mulheres na Amazônia. Como evento científico, o Emflor passou a ter o apoio financeiro do Governo do Amazonas, por intermédio da Fapeam, e do Governo Federal, por intermédio da Capes e CNPq, além da parceria de outras instituições.   

Neste contexto, a proposta de realização do Emflor, evento bianual realizado a partir de 2009, é reunir pesquisadores, acadêmicos, militantes e sociedade civil do segmento de mulheres. As comemorações dos 10 anos de atividades do Gepos em 2014, e não em 2013 como deveria ser, se deve ao fato de que o Emflor, em sua quarta edição, será realizado neste ano em novembro, nos dias 17, 18 e 19, na Ufam, ocasião mais apropriada para se dar destaque a essa iniciativa acadêmica de sucesso.

Denison Silvan 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CONHEÇA MANAUS: SUA CULTURA, SUA GENTE, SEUS SERVIÇOS


INFORMAÇÕES SOBRE HOTÉIS, RESTAURANTES, SERVIÇOS E OUTROS


ESCOLHA O SEU GT - GRUPO DE TRABALHO


GRUPOS DE TRABALHO - GT'S

1. Gênero, Feminismo e Política - Profa. Dra. Mary Ferreira/UFMA

Ementa: Neste GT se inscrevem os trabalhos dedicados a repensar as categorias gênero, feminismo e política, numa perspectiva de emancipação das mulheres no movimento feminista e nos espaços de militância e participação política. Na atualidade é notório o papel social e político desempenhado pelas mulheres na sociedade, seja como eleitoras, candidatas a cargos públicos ou no exercício político liderando sindicatos, movimentos e grupos sociais. Percebe-se uma presença cada vez maior de candidatas no cenário político, mas ainda é muito pouca em termos comparáveis com os homens a participação das mulheres no parlamento nacional. As pesquisas nesta temática são fundamentais para o fortalecimento da democracia uma vez que a representatividade feminina é extremamente necessária nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto ainda muito marcado pelo preconceito, exclusão e violência contra as mulheres.

2. Gênero, Movimentos Sociais e Políticas Públicas - Profa. Dra. Thereza Cristina Cardoso Menezes/ UFAM



Ementa: Nesse GT busca-se problematizar as formas de acesso e a participação das mulheres nos processos de demanda e elaboração de políticas públicas específicas. Cada vez mais surgem propostas de políticas públicas formuladas por movimentos de mulheres e entidades feministas especialmente no que se refere aos programas das áreas de saúde, combate à violência contra a mulher e geração de emprego e renda que contribuem para a elaboração de uma “agenda feminista”. Os movimentos sociais caracterizados pela transversalidade e Interseccionalidade de gênero representam os novos espaços de participação das mulheres na Amazônia. As mulheres em movimento estão em muitos lugares diferentes: academia, terreiros de candomblé, igrejas, sindicatos, parlamentos e partidos políticos, associações comunitárias, ONGs, ministérios, serviços públicos, órgãos do judiciário, organismos internacionais, empresas, rádios, teatros, cinema, jornais e espaços virtuais.

3. Gênero,Comunidade e Mulheres da Floresta - Profa. Dra. Raquel Wiggers/ UFAM 



Ementa: O presente GT pretende aprofundar o debate dos processos de organização e das práticas das mulheres da floresta enfatizando as construções de gênero no contexto amazônico, as transformações que vem ocorrendo e provocando importantes rupturas que interferem nos papéis atribuídos tradicionalmente a homens e mulheres, como também em muitos aspectos da organização social das mulheres da floresta. O debate dessas questões tem sido pouco contemplado, tanto por estudiosos(as) quanto pelas ações do Estado brasileiro. No GT acolheremos os trabalhos que buscam construir um olhar mais atento e sensível às categorias de gênero e etnicidade na região Amazônica tentando romper com o legado das abordagens determinadas por categorias importadas de outros contextos usualmente ocidentais. Pretende-se contribuir com reflexões que possam subsidiar e responder aos desafios que se evidenciam na produção científica atual sobre gênero, comunidade e mulheres da floresta.


4. Gênero, Fronteira e Exploração Sexual - 
Profa. Dra. Francilene Rodrigues - UFRR


Ementa: O GT pretende reunir as diversas pesquisas sobre os estudos que relacionam gênero, fronteiras e migrações na Amazônia contemporânea. Os estudos migratórios na Amazônia indicam uma crescente feminização da migração na região. Trata-se de um fenômeno de ordem mundial que vem provocando importantes mudanças nos paradigmas dos estudos dos deslocamentos populacionais e ganhando espaço no debate e nas abordagens contemporâneas dos Estudos Migratórios, especialmente no que se refere aos contextos de fronteiras. A feminização da migração indica que as mulheres vêm garantindo maior evidência nas dinâmicas migratórias passando a ser contabilizadas e mensuradas pelos indicadores das migrações enquanto dinâmica específica. Em muitas situações migratórias, especialmente nas fronteiras, a exploração sexual é um fator determinante encontra-se estreitamente vinculada às relações de gênero. 

5. Gênero, Educação e Cultura - Profa. Dra. Rosa Ester Rossini/ USP


Ementa: Este GT assume o propósito de contribuir com o debate sobre os desafios atuais dos feminismos no que se refere a gênero, educação e cultura. A proposta deste grupo temático envolve pesquisas cujas abordagens dialoguem com problemáticas relacionadas com o acesso à educação e o papel das mulheres nos processos socioeducativos. Serão priorizados trabalhos que considerem as condições de vida das mulheres e o acesso à educação e cultura, o ingresso das mulheres na academia, as transformações socioeconômicas e culturais resultantes da atuação das mulheres no mundo acadêmico. Também serão aceitas nesse GT as pesquisas que considerem a utilização da música, do cinema, da literatura, da televisão, dos jornais, que possibilitam a compreensão e o debate dos problemas sociais e a busca de soluções a partir da participação e do protagonismo das mulheres numa perspectiva que incluam diferentes enfoques e referenciais interdisciplinares.

6. Gênero, Literatura e Comunicação - Profa. Dra. Margarete Edul Prado/ UFAC 


Ementa: Este Grupo de Trabalho receberá artigos relacionados com a temática Gênero, Literatura e Comunicação com a finalidade de abrir um amplo debate sobre a temática. Pretende-se refletir sobre a literatura escrita por mulheres, ou a literatura feminina na sua definição de conjunto de textos literários produzidos por mulheres. Pretende-se aprofundar a categoria “escritura feminina”, que abrange o fato de que as mulheres participaram na atividade de escrever, e que a literatura é o modo privilegiado no qual a sua escritura se manifesta. Da mesma maneira, se postula aprofundar os estudos sobre a imagem da mulher brasileira veiculada e produzida pelos meios de comunicação. A temática da imagem da mulher na mídia revela que o monopólio dos meios de comunicação no país compromete a divulgação de outros pontos de vista que não seja os dos setores majoritários, normalmente conservadores e repetidores de estereótipos que hegemonizam uma visão social de mundo e diminuem as lutas dos movimentos sociais organizados e a luta das mulheres por mais respeito e igualdade de direitos. Por outro lado, cada vez mais as mulheres vêm se apropriando dos meios de comunicação, especialmente das mídias sociais e transformando-os em espaços de luta em favor de sua autonomia e do protagonismo feminino.



OBS: os trabalhos de apresentação oral deverão ser encaminhados com a respectiva identificação do GT do qual faz parte.


INSCREVA-SE NOS MINICURSOS

1. Gênero e Feminismo - Profa. Dra. Iraildes Caldas Torres / UFAM

2. Gênero, Política e Poder - Profa. Dra. Mary Ferreira/UFMA

3. Gênero, Fronteira e Exploração Sexual  - Profa. Dra. Márcia Maria de Oliveira/GEPOS - UFAM

4. Gênero, Educação e Políticas Públicas - Profa. Dra. Rosa Ester Rossini / USP

5. Gênero, Literatura e ComunicaçãoProfa. Dra. Margarete Edul Prado Lopes /UFAC


6. Gênero, Tráfico e Violência  - Profa. Dra. Francilene Rodrigues / UFRR


7. Gênero e Economia Solidária - Profa. Dra. Antonieta do Lago Vieira -UFAM